De A a Z para a Música na Educação

De A a Z para a Música na Educação... por Liliana Marques

Liliana Marques

Educadora de Infância, Licenciada em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, Mestre em Ciências da Educação na especialidade de Avaliação e Desenvolvimento Curricular.

Docente em diversos contextos educativos no meio rural e citadino, na rede pública e solidária, em creche e jardim de infância.

Exerceu funções na DGIDC/ME (2000-2011) participando em diversos projetos: Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias-DQP, Rede ECEC da OCDE, grupo de trabalho para a conceção das brochuras da Língua e da Matemática para a educação pré-escolar.

Na Fundação Aga Khan (2011-2014) foi formadora em contexto e Diretora Pedagógica do Centro Infantil Olivais Sul.

Foi Vice-Presidente da Associação dos Profissionais de Educação de Infância - APEI, membro da equipa editorial dos Cadernos de Educação de Infância (2011-2016) e Presidente da Assembleia Geral da Associação (desde março 2016).

É formadora certificada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua.

Atualmente exerce funções na Direção-Geral da Educação, é coautora das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, membro do projeto-piloto Grupos Aprender, Brincar, Crescer e representante do ME na Rede da OCDE Early Childhood Education and Care.

Clique no seguinte link para ler este A a Z:

A

de Aprendizagem, de Ação educativa que não se pretende que seja a de transmitir mas a de escutar e de proporcionar contextos de educação desafiantes, interativos em que se possa aprender a aprender.

B

de Brincar.

Atividade espontânea da criança, que corresponde a um interesse intrínseco e se caracteriza pelo prazer, liberdade de ação, imaginação e exploração (OCEPE 2016). Ao brincar as crianças vão-se apropriando de conceitos que lhes permitem dar sentido ao mundo, realizam processos de socialização, constroem a imagem de si próprias, desenvolvem capacidades físicas e motoras. Vivem, crescem e aprendem! Brincar na escola, em casa, na rua, na natureza…

C

de Crianças.

Indivíduos competentes, construtivos, curiosos, detentores de Direitos.

D

de Direito à educação desde o nascimento, de desafio de o considerarmos na Lei de Bases da Educação que, por enquanto, só considera esse direito às crianças a partir dos 3 anos de idade.

E

de Educador/a de infância, que observa, que reflete, que verdadeiramente se coloca à escuta e toma decisões, que é capaz de se conter e não se antecipar às crianças, dando-lhe tempo e espaço para serem protagonistas da sua própria aprendizagem; que organiza o tempo, o espaço, os materiais, que cria um ambiente educativo culturalmente rico e desafiante.

F

de Feedback construtivo, numa perspetiva de avaliação formativa.

G

de Gardner, Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas.

H

de Histórias para crianças.

Histórias que se contam, que se leem que apelam a todos os sentidos, que contribuem para o desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da memória, da linguagem, da capacidade de reflexão e da construção da identidade. Histórias contadas em casa, na escola, no espaço exterior, pelos educadores e professores, pelos pais, pelas crianças, pelos avós. E as crianças gostam tanto!

I

de Intencionalidade educativa que caracteriza a intervenção dos docentes e que permite dar sentido a ação pedagógica.

J

de Jazz, Louis Armstrong - What a wonderful world (1967).

K

de Kilpatrik.

Autor de O Método de Projeto. Segundo Kilpatrik o conceito de projeto na educação deve realçar a importância da experiência do educando no processo educativo, em oposição ao ensino tradicional no qual o aluno é reduzido à simples condição de recetor de conteúdos. Realça a ideia de que a educação deveria ser considerada parte da própria vida e não uma mera preparação para a vida. (Kilpatrik, W.H., 2006).

L

de Liberdade.

Liberdade de falar, de escrever, de opinar, de votar, de escolher, de protestar, de falhar…

M

de Música.

De música que está presente na nossa vida desde muito cedo. Sendo a qualidade uma exigência fundamental, é imperativo que as crianças oiçam música de géneros, formas e estilos musicais diferentes, através de diferentes recursos, que lhes permita o acesso à arte e à cultura artística.

N

de Nelson Mandela (1918-2013).

Foi presidente da África do Sul, depois de ter sido um defensor da liberdade e do fim do apartheid. Uma das suas frases mais conhecidas: Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros.

O

de Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar .

Documento que se constitui como uma referência para apoiar os educadores de infância na construção e gestão do currículo, que deverá ser adaptado ao contexto social, às características das crianças e das famílias e à evolução das aprendizagens de cada criança e do grupo. Não se trata de um programa a cumprir http://www.dge.mec.pt/ocepe/ .

P

de Pedagogia, de Paulo Freire.

Educador, pedagogo e filósofo brasileiro que entende a pedagogia como um meio de ler o mundo, dialogar, escutar e conscientizar.

Q

de Queen.

Para ouvir ontem, hoje e sempre! É a banda rock que mais ouvi durante a minha vida e que me transporta para as matinés dos anos 80 e é a música que oiço quando faço uma grande viagem. O meu dueto preferido: Freddie Mercury & Montserrat Caballé - Barcelona (Live at Ku Club Ibiza, 1987)

https://www.youtube.com/watch?v=pPG5DP2RQZk

R

de Reggio Emilia.

Uma cidade situada no norte de Itália, na região de Emilia Romagna que inspirou Loris Malaguzzi fundador da perspetiva pedagógica que tem na arte a ferramenta para o pensamento. É identificada como a pedagogia da escuta, reconhece que as crianças usam as cem linguagens para se expressar, pensar, descobrir, aprender, através do desenho, da escultura, da dança, do movimento, da pintura, da música e do brincar ao faz-de-conta. Brincar e aprender estão profundamente ligados.

S

de Saxofone.

Instrumento de sopro muito usado no jazz .

T

de Teatro Musical.

Outro modo de contar histórias em que, para o desenvolvimento da narrativa dramática, se estabelece um diálogo entre a representação e a música que envolve o canto, a dança e o teatro.

U

de Universal, a música é uma linguagem universal.

François Guizot (França 1787-1874, político e historiador) afirmava que “a música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo”.

V

de Voz.

Voz para cantar, mas também ter voz e ser escutado.

W

de William Shakespeare (1564-1616).

Dramaturgo e poeta inglês, foi o maior escritor da língua inglesa e o maior influenciador dramaturgo do mundo.

X

de Xutos e Pontapés.

Emblemática banda portuguesa de rock formada no final do ano de 1978.

Y

de Yes we can! - Barack Obama.

Z

de Zuza Homem de Mello.

Música com Z é o seu oitavo livro onde publica 140 textos sobre música brasileira ou jazz que reúne artigos, reportagens e entrevistas publicados ao longo de 58 anos de atividade jornalística, nos principais órgãos da imprensa nacional além de alguns inéditos (1957-2014).

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A APEM

A Associação Portuguesa de Educação Musical, APEM, é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte integrante da formação humana e da vida social, quer como uma componente essencial na formação musical especializada.

Cantar Mais

Cantar Mais – Mundos com voz é um projeto da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) que assenta na disponibilização de um repertório diversificado de canções (tradicionais portuguesas, de música antiga, de países de língua oficial portuguesa, de autor, do mundo, fado, cante e teatro musical/ciclo de canções) com arranjos e orquestrações originais apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação.

Saiba mais em:
http://www.cantarmais.pt/pt

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